quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Câncer de Bexiga

Video contém várias doenças citadas...




            Câncer de bexiga se refere a diversas formas de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam sem controle na bexiga urinária. A bexiga é um órgão muscular oco que armazena urina, estando localizada na pelve. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais (CCT). Câncer de bexiga se refere a diversas formas de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam sem controle na bexiga urinária. A bexiga é um órgão muscular oco que armazena urina, estando localizada na pelve. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais (CCT).

Sinais e sintomas

          Em 80-90% dos casos há presença de sangue visível na urina a olho nu (hematúria macroscópica).
         Outros possíveis sintomas incluem disúria (dor ao urinar), poliúria (urinar frequentemente) ou sensação de necessidade de urinar sem resultados. Estes sinais e sintomas não são específicos do câncer de bexiga, sendo também causados por outras condições não-cancerosas, incluindo infecções da próstata e cistite.

Causas

Fatores de risco

O tabagismo é o principal fator de risco do câncer de bexiga, encontrado em até 50% dos casos


         A exposição a carcinógenos ambientais de vários tipos é responsável pelo desenvolvimento da maioria dos cânceres de bexiga.
        O tabagismo (especificamente o consumo de cigarros) é responsável por até 50% dos casos em homens e até 40% dos casos em mulheres.
        Trinta por cento dos tumores de bexiga provavelmente resultam da exposição ocupacional a carcinógenos no local de trabalho, como a benzidina. As ocupações em risco são trabalhadores em indústria de metal, indústria de borracha, indústria têxtil e pessoas que trabalham com impressões. Acredita-se que cabeleireiros também possam estar em risco devido a sua freqüente exposição a corantes de cabelos. Certas drogas como a ciclofosfamida e o fenacetina são conhecidas como causar predisposição ao câncer de bexiga. Irritação crônica da bexiga (infecção, pedras na bexiga, catéteres) predispõe a um carcinoma de células escamosas da bexiga. Aproximadamente 20% dos casos ocorrem em pacientes sem fatores de risco.


Doença do Rim Policístico

            Distúrbio renal hereditário que produz um aumento dos rins e interfere em sua função em razão dos múltiplos cistos que são formados neles.
          A doença policística dos rins (DPCR) é um distúrbio hereditário (com herança autossômica dominante (se um dos pais transmitirem o gene, 50% das crianças irão desenvolver o distúrbio) no quais múltiplos cistos são formados nos rins. Desconhece-se o mecanismo exato que desencadeia a formação dos cistos.
           Os cistos nos rins são freqüentemente associados a aneurismas dos vasos sangüíneos no cérebro. Podem estar associados aos divertículos do cólon e aos cistos no fígado, pâncreas e testículos. Cerca de 50% das pessoas com doença policística dos rins apresentam também cistos no fígado.
Nos estágios iniciais da doença, os cistos aumentam o tamanho do rim e interferem em sua função, resultando em pressão sangüínea alta crônica, anemia e infecções renais. Estes cistos podem fazer com que os rins aumentem a produção de eritropoietina (hormônio que estimula a produção dos glóbulos vermelhos) resultando em um aumento destes glóbulos, em vez de produzir a anemia esperada. O sangramento dentro de um cisto pode causar dor no flanco. Os cálculos renais são mais comuns do que em pessoas sem o distúrbio. A hipertensão causada pelos rins policísticos pode ser de difícil controle.
            A doença avança vagarosamente até por fim resultar em insuficiência renal em estágio final. Também está associada à doença hepática, incluindo a infecção por cistos no fígado. Quando a doença policística dos rins aparece na infância, ela tende a ser bastante grave e progride mais rapidamente, resultando em insuficiência renal em estágio final e morte na infância ou adolescência.
            A doença policística dos rins ocorre tanto em crianças como adultos, porém é muito mais comum em adultos. De modo geral, os sintomas não se apresentam até a meia-idade. Cerca de 2 em cada 10.000 pessoas apresentam a doença policística dos rins. O número real pode ser maior, uma vez que algumas pessoas não manifestam os sintomas. O distúrbio pode não ser descoberto a menos que os procedimentos que mostram a doença sejam realizados por outras razões.
            Os riscos incluem uma história familiar ou pessoal de doença policística dos rins.


Glomerulonefrite

           Grupo de doenças renais causado por inflamação e destruição gradual e progressiva das estruturas internas do rim (glomérulos).
A glomerulonefrite é a destruição lenta e progressiva dos glomérulos renais com uma perda gradual da função do órgão (e, com o tempo, insuficiência renal crônica). A doença pode ser causada por problemas específicos do sistema imune, mas a causa precisa é desconhecida na maioria dos casos.
A lesão dos glomérulos, com a subseqüente ineficiência da filtração, causa uma perda de sangue e proteínas pela urina. Como os sintomas se desenvolvem gradualmente, a doença pode ser descoberta quando se encontra um exame de urina tipo I anormal durante um exame físico rotineiro por distúrbios não relacionados. A doença pode causar hipertensão e pode ser identificada apenas como causa da hipertensão de difícil controle.

Tratamento:

         O tratamento varia dependendo da causa da doença, do tipo e da gravidade dos sintomas. O objetivo principal do tratamento é controlar os sintomas. A hipertensão pode ser de difícil controle e normalmente é o aspecto mais importante do tratamento. Podem ser usados vários medicamentos anti-hipertensivos para tentar controlar a pressão sangüínea alta. Para tratar algumas das causas de glomerulonefrite crônica, podem ser usados corticosteróides, imunossupressores ou outros medicamentos. Pode ser necessário restringir a ingestão de sal, líquidos, proteínas e outras substâncias para auxiliar o controle da hipertensão ou da insuficiência renal. Pode ser necessário recorrer à diálise ou ao transplante renal para controlar os sintomas de insuficiência renal e manter a vida. O estresse causado pela doença geralmente pode ser aliviado por meio da participação em um grupo de apoio, onde os membros compartilham experiências e problemas em comum.


 

Insuficiência Renal

INSUFICIÊNCIA RENAL (IR)

Há algumas situações que lesam o rim agudamente, outras levam anos para o dano tornar-se aparente. As doenças que lesam as diferentes estruturas dos rins são, entre outras, as nefrites, o diabete, a hipertensão arterial, infecções urinárias, obstruções das vias urinárias e as hereditárias.
A insuficiência renal é um diagnóstico que expressa uma perda maior ou menor da função renal. Qualquer desvio funcional, de qualquer uma das funções renais, caracteriza um estado de insuficiência renal. Mas, somente a análise dessas funções nos permite afirmar que há perda da capacidade renal e estabelecer níveis de insuficiência renal. Nenhuma prova isolada é suficientemente exata ou fiel para avaliar a função renal, por isso, devem ser feitas várias provas, analisando a filtração, a reabsorção, a excreção e a secreção renal.

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)

A falta abrupta e intensa de água (desidratação severa), a perda repentina de sangue (hemorragias) ou do plasma (queimaduras) faz com que não haja formação de urina (anúria) ou somente de pequenas quantidades de urina por dia (oligúria).
A perda de água, sangue ou plasma são as principais causas de insuficiência renal aguda (IRA), provocada por falta de volume do líquido circulante.
A queda de pressão arterial por diversos fatores, como falta de líquidos, doenças do coração (infarto) e substâncias ou medicamentos que baixem a pressão, pode diminuir a força de filtração e a urina não se forma.
Pode ocorrer também que substâncias tóxicas ingeridas ou injetadas destruam parte do rim e suas funções sejam alteradas agudamente. Outra situação comum que resulta em IRA é a obstrução das vias urinárias. A urina é formada, mas é impedida de sair, e em conseqüência surge anúria ou oligúria.

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)

Muitas doenças renais são irremediavelmente progressivas. Quanto mais elas progridem ou se agravam, mais danos causam ao rim. As lesões perturbam a funcionalidade do rim, provocando a insuficiência renal crônica pela perda irreversível de suas funções.
A suspeita de IRC é caracterizada pela presença de doenças renais e suas manifestações. A insuficiência renal é comprovada através de exames laboratoriais. Dosagens elevadas de uréia, ácido úrico e creatinina no sangue ocorrem por defeito crônico de filtração do rim doente.
Na urina, a densidade urinária é sempre baixa mostrando a incapacidade do rim em concentrar a urina. Por isso, os pacientes com insuficiência renal crônica nos informam que sua urina é sempre clara e que nunca muda de cor.
Em todos os casos de insuficiência renal crônica, encontra-se uma anemia de difícil tratamento, que só responde com o uso de eritropoetina, um hormônio secretado pelo rim. Quando há doença renal crônica, o rim perde a capacidade de produzir esse hormônio.
Outros dados clínicos mostram a incapacidade do rim de eliminar substâncias tóxicas e excretar o pigmento amarelo que tinge a pele. Por isso, a pele do renal crônico é pálida e amarelada. Quando a lesão renal é superior a 50% da massa renal, surge hipertensão arterial.


O sangue não filtra mais direito...

Incontinência Urinária

           Incontinência urinária é a perda involuntária de urina. Para muitas pessoas, incontinência urinária é uma fonte de constrangimento e dificuldade social que é escondida e deixada sem tratamento.
Para o especialista em urologia pela Universidade de Saint Louis e Indianápolis-Estados Unidos, Dr. Marcelo Horta Furtado, é estimado que mais de 12 milhões de pessoas nos Estados Unidos tenham incontinência urinária e em uma estatística bastante subestimada mais de 50 milhões de pessoas nos países industrializados apresentem o problema.
Segundo o especialista de Belo Horizonte, a incontinência é mais comum entre pessoas mais idosas, afetando um terço daqueles com mais de 60 anos de idade e normalmente, ela afeta mais mulheres do que homens.
Aproximadamente 38% das mulheres americanas possuem algum grau de perda involuntária de urina, e entre pessoas com mais de 60 anos, ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens. Contrário à crença popular, a incontinência urinária não é uma conseqüência normal da idade, embora os músculos do trato urinário possam perder algum tônus quando nós envelhecemos.
Para compreender a incontinência urinária, seria útil compreender o processo da micção. A micção, explica o especialista, é controlada por nervos e músculos do sistema urinário.
O trato urinário inclui os rins (os quais filtram o sangue e excretam os produtos finais do metabolismo do corpo como urina), os ureteres (tubos que conduzem a urina dos rins à bexiga), a bexiga (o saco que serve como reservatório de urina), a próstata em homens (a glândula envolvida na produção de sêmen) e a uretra (tubo que conecta a bexiga ao exterior do corpo).
Quando você não esta urinando, os músculos dos esfíncteres externo e interno da uretra mantém o tubo uretral fechado. Pequenas quantidades de urina são continuamente esvaziadas na bexiga pelos ureteres a cada 10 a 15 segundos. Logo, a urina acumula na bexiga e quando a bexiga está cheia, o cérebro envia sinais para os músculos da bexiga contrair e aqueles da uretra relaxar, permitindo, então, ocorrer a micção.
A incontinência ocorre quando o estoque e o esvaziamento da urina da bexiga não funcionam de uma maneira coordenada. Esta falta de coordenação entre os processos de estoque e esvaziamento é devido a um mau funcionamento dos nervos e músculos da bexiga ou uretra. Em mulheres, a incontinência pode também ser causada por uma perda de suporte da bexiga e uretra, esclarece o médico.

Tratamento

            Existem muitas opções diferentes disponíveis para o tratar a incontinência urinária. O médico é o "expert" em definir qual a opção mais adequada para as necessidades individuais de cada paciente. Neste caso, o médico recomendará uma opção apropriada ou outras opções baseadas nos resultados dos exames realizados.
Alguns dos tratamentos disponíveis incluem: medicações (que tratam a incontinência melhorando a função dos nervos ou músculos da bexiga ou uretra), terapia comportamental (algumas mudanças no comportamento e/ou estilo de vida visando à continência), retreinamento vesical (urinar com horário marcado), fisioterapia (exercícios para musculatura pélvica e perineal) e procedimentos cirúrgicos (são usualmente recomendados em casos mais graves de incontinência, são usados para reparar lesões, anormalidades ou mau funcionamento dos músculos ou tecidos do trato urinário).
Se os tratamentos médicos ou cirúrgicos falham, há alternativas para assegurar um bem - estar e conforto para o paciente. Entre estas alternativas, estão o uso de absorventes (fraldas descartáveis), inserção de um pequeno tubo (cateter) para mecanicamente drenar a urina da bexiga, e uso de equipamentos externos para coletar urina, comenta o especialista.

Proteinúria

           A proteinúria é a presença de albumina na urina. A albumina é uma proteína do plasma produzida pelo fígado, através do metabolismo dos alimentos ricos em proteínas (carne, ovos, leite e derivados).
O valor normal no plasma é de 3,5 a 4,5 g/dl. O papel da albumina é conservar o nosso estado nutricional e impedir a saída de líquidos dos vasos sanguíneos e o do rim é manter as proteínas no sangue. Se houver alterações no rim, este vai eliminar a albumina na urina. Com a diminuição da concentração de albumina a água do sangue sai dos vasos, acumulando-se provocando edema (inchaço).

Origem

            A proteinúria pode ser de causa glomerular, tubular (fazem parte do rim) ou por excesso:
- Doença glomerular - pode ser devido a uma alteração da permeabilidade da membrana do glomérulo, deixando sair as proteínas para a urina. É a mais freqüente.
- Doença tubular - a reabsorção tubular das proteínas filtradas no glomérulo é baixa.
- Aumento de produção de proteínas de baixo peso molecular que se acumulam no plasma. O túbulo não consegue reabsorver todas as proteínas, sendo eliminadas na urina.

Tratamento

            O tratamento consiste em repor os valores de albumina e descobrir se a causa da perda das proteínas é benigna (ex: a ortostática) ou é devido a uma doença renal. Na maioria é benigna.
Se na análise apresentar proteinúria e glóbulos brancos, é sinal de infecção urinária.
Muitos medicamentos provocam danos aos rins, levando à proteinúria. O médico poderá pedir o exame de eletroforese das proteínas no sangue.
Deve-se procurar a causa e encaminhar o doente para um nefrologista.





Cálculos Renais

            O cálculo renal, também chamado de pedras nos rins, é uma doença conhecida pela sua dor de grande intensidade. É uma doença bastante comum, com uma incidência em torno de 3% da população, e com grande taxa de recorrência. Como ocorre? E como prevenir o aparecimento de novos cálculos? Leia neste artigo essas e outras informações sobre os cálculos renais."
           O cálculo renal, ou pedra nos rins, é uma massa dura formada por cristais que se separam da urina e se unem para formar pedras. Sob condições normais, a urina contém substâncias que previnem a formação dos cristais. Entretanto, esses inibidores podem se tornar ineficientes causando a formação dos cálculos.
A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade.

Tipos de cálculos

           Os cálculos renais podem conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato ou fosfato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam 75% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de cálculo é causado pela infecção urinária. Esse tipo de cálculo é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns são os cálculos de ácido úrico, que estão associados com a gota ou quimioterapia, compreendendo cerce de 10% dos cálculos renais, e outros mais raros.

Causas

          A causa exata da formação dos cálculos nem sempre é conhecida. Embora certos alimentos possam promover a formação de cálculos em pessoas que são susceptíveis, os cientistas não acreditam que algum tipo de alimento cause cálculos em pessoas não susceptíveis.
Uma pessoa que tenha algum familiar que já teve cálculo renal pode ser mais propensa a desenvolver cálculos. Infecções urinárias, distúrbios renais e metabólicos também estão relacionados com a formação de cálculos. A desidratação, muito importante nos lugares de clima quente, também é um importante fator de risco para a formação dos cálculos renais.
Outras causas de cálculo renal são gota, excesso de ingestão de vitamina D, e obstrução do trato urinário. Certos diuréticos, antiácidos e outros medicamentos podem aumentar o risco de formação de cálculos pelo aumento de cálcio na urina.

Sintomas

Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor intensa. A dor começa subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e obstrução. Tipicamente, a pessoa sente uma dor aguda no dorso ou abdômen inferior. Pode ocorrer palpitação, náusea e vômito. Mais tarde, a dor pode chegar até a virilha.
Se a pedra for muito grande para ser expelida facilmente, a dor continua devido à contração dos músculos na tentativa de eliminar o cálculo. Quando o cálculo cresce ou se move, pode aparecer sangue na urina. Com a descida da pedra pode ocorrer aumento da freqüência urinária, forte desejo de urinar e sensação de ardor durante a saída da urina.
Se houver febre e calafrios acompanhando esses sintomas, uma infecção pode estar presente.

Tratamento

          Na ocorrência de um episódio de cólica renal, são utilizados analgésicos para alívio da dor e hidratação para corrigir um possível quadro de desidratação, que predispõe a formação dos cálculos.
A maior parte dos cálculos menores que 5mm são eliminados espontaneamente, sem a necessidade de intervenções para sua retirada. Os cálculos maiores de 7mm necessitam, via de regra, de algum tipo de intervenção.
Atualmente o método mais utilizados para eliminação de cálculos maiores que 7mm é a Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LOCE), um aparelho que emite ondas de choque que ao atingir o cálculo fragmenta-o. Esta terapia tem um índice de sucesso em 90 a 100% dos casos para cálculos menores que 2 cm.Existem ainda outras técnicas, a citoureteroscopia, que utiliza a fibra ótica para visualizar o cálculo, a nefrolitotomia percutânea, em que um aparelho é introduzido pela pele e chega até o local do cálculo que pode ser fragmentado, por exemplo, através de lazer, e por fim a cirurgia, última medida terapêutica.


 

 

Cistite

O que é cistite


           A cistite é uma inflamação da bexiga. Essa condição afeta mais freqüentemente as mulheres, mas pode ocorrer em ambos os sexo e todas as faixas etárias. Há vários tipos de cistite, como:
* Cistite bacteriana, o tipo mais comum, o qual geralmente é causada por bactéria coliforme sendo transferida do intestino para a bexiga através da uretra.
* Cistite intersticial é considerada mais uma lesão da bexiga resultando em irritação constante e raramente envolve a presença de infecção. A causa da cistite intersticial é desconhecida, mas suspeita-se que ela possa ser autoimune, quando o sistema imunológico ataca a bexiga.
* cistite eosinofílica é uma forma rara de cistite que é diagnosticada por biópsia. Nesses casos, a parede da bexiga é infiltrada com altas números de eosinófilos (tipo de glóbulo branco). A causa da cistite eosinofílica é desconhecida, porém ela pode ser engatilhada em crianças por certos medicamentos.
* cistite por radiação geralmente ocorre em pacientes passando por radioterapia para tratamento de câncer.

Sintomas da cistite


* Pressão no pélvis inferior.
* Necessidade de urinar freqüente ou urgente.
* Necessidade de urinar durante a noite.
* Cor anormal da urina, similar a infecção no trato urinário.
* Sangue na urina.
* Odor forte da urina.

Tratamento para cistite


           Em idosos e pessoas com diabetes, uma vez que existe o risco da infecção se alastrar para os rins, e devido à alta taxa de complicação nessa população, o tratamento imediato é quase sempre recomendado. É aconselhado evitar penetração vaginal até que a infecção seja curada. Para controlar a infecção bacteriana são utilizados antibióticos. É vital que o tratamento com antibióticos, uma vez começado, seja completado. A escolha do antibiótico é preferencialmente guiada pelo resultado da cultura da urina. O monitoramento da cistite inclui culturas de urina para certificar que a bactéria não está mais presente na urina.


















Doenças através de infecções

            "A infecção urinária (ITU) é uma infecção que acomete qualquer parte do sistema urinário, desde os rins, a bexiga, até a uretra. É definida como a presença de microorganismos em alguma parte desse sistema. Quando acomete os rins, chamamos de pielonefrite; quando é a bexiga, chamamos de cistite; na uretra é a uretrite; e quando acomete a próstata, denominamos prostatite."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Transplante renal

           Quando os rins sofrem prejuízos irreversíveis de suas funções, pode-se tentar o transplante renal, ou seja, a substituição de um dos rins do paciente por um rim sádio. Este pode ser obtido de doadores mortos ou vivos. No último caso o doador passa a viver com apenas um rim, o que é perfeitamente compatível com a vida.
           É necessária certa compatibilidade entre os sistemas imunológicos do doador e do receptor, para evitar a rejeição do rim implantado. Mesmo assim um receptor de um transplante tem que tomar permanentemente medicamentos para reduzir parcialmente a ação do sistema imunitário, evitando rejeições. O único caso em que não há rejeição ocorre quando o transplanteé feito por gêmeos identicos.
           Graças aos aprimoramentos das técnicas cirúrgicas e principalmente, à descoberta de novos medicamentos imunossupressores ( isto é, que suprimem ou deprimen as defesas do organismo), os transplantes de rim têm alcançado altos índices de sucesso. A maioria dos pacientes transplantados podem ter vida quase normal durante vários anos. Há diversos casos que o paciente se mantém sauidável por mais de 20 anos após a cirurgia.
           Um sério obstáculo aos transplantes de rim é a falta de doadores. Inúmeras campanhas de conscientização, em todo o mundo, pedem aos cidadãos que doem seus orgãos aos centros de transplantes, em caso de morte acidental. A doação de orgãos pode salvar muitas vidas. Cada um de nós deve refletir seriamente sobre essa questão, uma vez que nós mesmos e nosso parentes podemos ser beneficiários de atitudes generosas de quem doa seus órgãos após a morte.  

O rim artificial

           O rim artificial é uma máquina que realiza hemodiálise, ou seja, filtra artificialmente o sangue. O sistema cardiovascular da pessoa é conectado à máquina e o sangue passa a circular por tubos de paredes semipermeáveis, mergulhados em uma solução constituída por substâncias normalmente presentes no plasma sanguíneo. As excressões difundem-se através dos finíssimos poros das membranas semipermeáveis, abandonando o sangue, com a repetida circulação do sangue pela máquina, a maior parte das substâncias tóxicas deixa o sangue, difundindo-se para o líquido do aparelho.
           Cada sessão de hemodiálise dura entre 4 e 6 horas e deve ser repetida 2 ou 3 vezez por semana. O método é eficiente e remove a uréia do sangue mais rapidamenta que um rim normal. No entanto, além de não realizar todas as funções renais, a hemodiálise é um processo caro, desconfortável para o  paciente  podendo trazer diversos e feitos colaterais.

Cuidados com o sistema urinário

           Os distúrbios renais ocupam o quarto lugar nas doenças que atingem as populações dos países desenvolvidos. Muitas são suas causas: infecções, envenenamento por substâncias químicas, lesões, tumores, formação de cálculos renais (pedras nos rins), paralisia, problemas cardiovasculares, etc.
          Uma das doenças renais mais comum é a glomerulonefrite, em que há lesões dos glomérulos renais, com grave prejuízo das funções dos rins. A principal causa dessa doença é a destruição dos glomérulos pelo próprio sistema de defesa do corpo. Por motivos ainda não totalmente conhecidos, alguns glóbulos brancos do sangue passam a produzir anticorpos que atacam os glomérulos renais. Uma vez que o próprio sistema imunitário volta-se contra o organismo, fala-se que esse tipo de glomerulonefrite é uma doença auto-imune.
           Uma glomerulonefrite pode levar à progressiva perda das funções renais, até que o sangue praticamente não seja mais filtrado então as excressões acumulam-se e intoxicam o orgnismo. Nesses casos, torna-se necessário tratar a pessoa com um aparelho denominado rim artificial, que filtra o sangue, ou submetê-la a um transplante renal.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Regulação da Reabsorção de Sódio

           O balanço de líquidos no corpo está intimamente ligado à presença e quantidade do íon sódio no sangue. Quando ingerimos alimentos salgados aumenta a concentração do sangue, centros nervosos do hipotálamo, detectam esse aumento e causam sensação de sede. Se a pessoa beber líquidos, a água diluirá o sangue baixando sua concentração aos níveis normais, porém, o volume sanguínio aumenta. O restabelecimento do volume sanguínio a seu nível normal é conseguido pela diminuição na produção de ADH, que resulta em maior eliminação de água na urina.
           A quantidade de sódio no sangue é controlada pelo hormônio aldosterona. Quando a quantidade de sódio no sangue baixa, aumenta a secreção do hormônio aldosterona, que atua sobre os túbulos contorcidos distais e sobre os ductos coletores, estimulando a reabsorção de sódio do filtrado glomerular. A secreção do hormônio aldosterona é regulada pela enzima renina e pelo peptídio angiotensina. Se a pressão sanguínia diminui, ou se a concentração de sódio no sangue baixa, os rins liberam renina no sangue, que é uma enzima que catalisa a formação de uma proteína sanguínea chamada de angiotensina a partir de um procursor denominado angiotensinogênio, presente no sangue produzido pelo fígado. A angiotensina causa diminuição do calibre dos vasos sanguíneos, o que provoca aumento da pressão arterial, estimulando a secreção de aldosterona. Esta, por sua vez, induz um aumento na reabsorção de sódio pelos rins.
         O coração também interage com o sistema urinário atuando na regulação da pressão arterial. Quando o volume de sangue aumenta, há uma expansão maior dos átrios cardíacos, o que induz o coração a liberar um hormônio conhecido como peptídio natriurético atrial (PNA). Esse hormônio inibi a secreção de renina, aldosterona e ADH, aumentando a excreção de sódio e o fluxo de urina. O PNH também antagoniza a ação vasoconstritora da angiotensina e de outras substâncias vasoconstritoras, reduzindo a pressão arterial.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Regulação da Reabsorção de Água

           A reabsorção de água nos rins é controlada pelo hormônio antidiurético, conhecido pela sigla ADH, também conhecido como vasopressina. Este hormônio é sintetizado no hipotálamo e armazenado na parte posterior da glândula hipófise, que o libera no sangue. O ADH atua sobre os túbulos renais, provocando aumento da reabsorção de água do filtrado glomerular. Por exemplo, quando bebemos pouca água, o corpo se desidrata e a concentrção do sangue aumenta. Certas células do encéfalo percebem a mudança e estimulam a hipófose a lberar o ADH. Como resultado, há maior reabsorção de água pelos tubulos renais e a quantidade de água eliminada diminui, o que torna a urina mais concentrada. A ingestão de grande quantidade de água tem efeito inverso: a concentração do sangue diminui, estimulando a hipófose a liberar menos ADH. Em consequência, é produzido maior volume de urina mais diluída. A presença de álcool no sangue inibe a secreção do ADH, e é por isso que a ingestão de bebidas alcoólicas estimula a diurese.

Fisiologia do Sistema Urinário

Eliminação da Urina

           O processo de eliminação da urina do corpo pode ser dividido em duas fases:  em um primeiro momento, a urina trazida pelo ureteres acumula-se na bexiga, até enchê-la, em seguida ocorre micção, ou seja, o esvaziamento completo da bexiga, com a eliminação da urina pela uretra. A urina acumula-se na bexiga porque um anel muscular presente no ponto de união da bexiga à uretra, o esfíncter uretral, mantém-se contraído, impedindo sua saída. Na parede da uretra também existem músculos que se contraem e impedem a passagem da urina.
           Quando a bexiga torna-se repleta, recepetores nervosos em sua parede são estimulados e transmitem a informação ao encéfalo, o que provoca a vontade de urinar. Se a ação puder ser realizada naquele momento, o encéfalo emite estímulos nervosos para a contração da musculatura da bexiga e para o relaxamento dos esfíncteres, com isso a urina é expulsada da bexiga, flui pela uretra e é eliminada do corpo. Os músculos da região pélvica também participam do processo de micção, especialmente nas mulheres.
           Os esfíncteres são controlados involuntária e voluntariamente; é por isso que podemos interromper a micção se quisermos. Os recém-nascidos que ainda não desenvolveram o controle voluntário da micção, urinam sempre que a bexiga fica repleta. O controle voluntário da micção só é adquirido por volta de 2 a 4 anos de idade, com o amadurecimento do sistema nervoso.

Fisiologia do Sistema Urinário

Por Que a Urina Tem Cor Amarela?

          A cor amarela da urina deve-se à presença de uma substância denominada urobilina, proveniente principalmente da degradação da hemoglobina de hemácias vermelhas. No baço e fígado, principalmente, os macrófagos fagocitam hemácias velhas, com mais de 120 dias de vida, e digerem seus componentes, excretando para o sangue bilirrubina, produto de degradação da Hemoglobina. A bilirrubina é extraída do sangue pelo fígado e excretada na bile. A bile é lançada no duodeno. Bactérias intestinais tranformam a bilirrubina em urubilinogêneo, a maior parte  do qual, cerca de 80%, permanece no intestino,onde é oxidada e origina uma substância de cor marrom, a estercobilina, responsável pela cor caracterítica das fezes. Cerca de 20% do urubilinogêneo presente no intestino são reabsorvidos pelas células intestinais e lançados no sangue. O fígado capta a maior parte desse urubilinogêneo e reexcreta-o para a bile. Porém uma pequena parte escapa à absorção pelo fígado, sendo absorvida pelos rins e lançada na urina. Então o urubilinogêneo é oxidado na urubilina, o que faz a urina inicialmente incolor, tornar-se amarela.     
         

Fisiologia do Sistema Urinário

Reabsorção de Substâncias Úteis do Filtrado

          No decorrer do trajeto do filtrado glomerular pelo túbulo contorcido proximal, ocorre reabsorção de grande parte de água e de outras substâncias, as quais retornam ao sangue dos capilares do néfron. Toda a glicose, todos aminoácidos, todas vitaminas e grande parte dos sais presentes no filtrado glomerular retornam ao sangue. 
         As células da parede do túbulo contorcido distal absovem ativamente dos capilares próximos substâcias indesejáveis, como ácido úrico e amônia, lançando-as na urina em formação. Ao fim do percurso pelo túbulo do néfron, o filtrado glomerular tranformou-se em urina, um fluído aquoso, de cor amarelada e que contém predominatemente uréia, além de quantidades menores de amônia, ácido úrico e sais. A quantidade de urina produzida diariamente nos rins de uma pessoa é apenas 1,5 litros, portanto mais de 98% da água do filtrado são reabsorvidos durante o trajeto pelo túbulo do néfron. 
          Os capilares que reabsorvem as substância úteis dos túbulos renais originam-se pela ramificação da arteíola eferente, pela qual o sangue deixa a cápsula renal. Esses capilares reúnem-se posteriormente, originando uma vênula que desemboca na veia renal e que leva o sangue para fora do rim em direção ao coração. 

Fisiologia do Sistema Urinário

Formação da Urina

           O sangue proveniente das artérias renais penetra nos capilares do glomérulo sob alta pressão, o que força a saída de líquido sanguíneo para a cápsula renal. Esse líquido que extravasa o sangue é conhecido com filtrado glomerular ou urina inicial, constitui-se de diversar moléculas de pequeno tamanho, tais como água, uréia, glicose, aminoácidos, sais etc., dissolvidas em água. Diariamente, passam pelos rins de uma pessoa quase 2.000 L de sangue, formando-se cerca de 160 L de filtrado gomerular. 

Uretra

         Uretra é o tubo que comunica a bexiga urinária ao meio externo. No sexo masculino, a uretra mede cerca de 18 centímetros de comprimento e também faz parte do sistema genital. Costuma-se distingir três regiões da uretra masculina: uretra prostática, uretra membranosa e uretra espanjosa. Uretra prostática é a porção inicial da uretra, com cerca de 3 centímetros de comprimento, que vai da base prostática, localizada na saída da bexiga, até o ápice da glândula. Uretra membranosa é a porção seguinte, com aproximadamente 1 centímetro de comprimento; ela atravessa a musculatura do períneo e é envolovida por um anel de musculatura estriada esquelética, o diafragma urogenital. Uretra esponjosa é a porção terminal da uretra masculina. Ela mede cerca de 15 centímetros de comprimento e percorre o interior do corpo esponjoso peniano em toda sua extensão, abrindo-se para o exterior na extremidade do pênis.


A uretra feminina tem cerca de 3 centímetros de comprimento e, diferentemente da uretra masculina, é exclusiva do sistem urinário. Ela abre-se para o exterior entre os lábios menores do pudedo feminino, logo abaixo do clitóris.

Bexiga Urinária

Bexiga urinária é uma bolsa de parede muscular localizada na parede pélvica, atrás da sínfise púbica, como é chamado o local de união dos ossos púbicos. A bexiga dos homens posiciona-se à frente do reto; nas mulheres, entre a bexiga e o reto, localiza-se o útero. A função da bexiga é armazenar a urina que flui continualnte dos ureteres, até sua eliminação do corpo. A bexiga de uma pessoa adulta tem capacidade de armazenar 300 ml de urina.




quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Uretéres

           Ureteres são tubos que conduzem a urina da pelve renal até a bexiga urinária. Sua parede é formada por três camadas de tecido: uma camada mucosa interna, uma camada intermediária de musculatura não-estriada, e uma camda externa fibrosa. Cada ureter parte da pelve de cada um dos rins, descendo pela parede posterior do abdome e desembocam na parte lateral posterior da bexiga urinária. Ureteres realizam movimentos peristálticos, que facilitam a condução da urina em seu interior.



         

Néfron

            Néfrons são as unidades responsáveis pela formação da urina, localizadas no córtex renal. um néfron é uma estrutura tubular que possui uma expansão em forma de taça, a cápsula renal. No tinterior da qual situa-se o glomérulo renal, ou glomérulo capilar. O conjunto formado pela cápsula renal e pelo glomérulo em seu interior é chamado de corpúsculo renal.
            A cápsula renal comunica-se com um longo tubo, o túbulo néfrico, que apresenta três regiões distintas, denominadas em sequência: túbulo contorcido (ou enovelado) proximal; alça néfrica, ou tubulo reto ; túbulo contorcido (ou enovelado) distal, que desemboca no ducto coletor. Os ductos coletores conduzem a urina produzida nos néfrons até a papila renal, de onde ela flui sequencialmente para os cálices menores , para os cálices maiores e para  a pelve renal.