Quando os rins sofrem prejuízos irreversíveis de suas funções, pode-se tentar o transplante renal, ou seja, a substituição de um dos rins do paciente por um rim sádio. Este pode ser obtido de doadores mortos ou vivos. No último caso o doador passa a viver com apenas um rim, o que é perfeitamente compatível com a vida.
É necessária certa compatibilidade entre os sistemas imunológicos do doador e do receptor, para evitar a rejeição do rim implantado. Mesmo assim um receptor de um transplante tem que tomar permanentemente medicamentos para reduzir parcialmente a ação do sistema imunitário, evitando rejeições. O único caso em que não há rejeição ocorre quando o transplanteé feito por gêmeos identicos.
Graças aos aprimoramentos das técnicas cirúrgicas e principalmente, à descoberta de novos medicamentos imunossupressores ( isto é, que suprimem ou deprimen as defesas do organismo), os transplantes de rim têm alcançado altos índices de sucesso. A maioria dos pacientes transplantados podem ter vida quase normal durante vários anos. Há diversos casos que o paciente se mantém sauidável por mais de 20 anos após a cirurgia.
Um sério obstáculo aos transplantes de rim é a falta de doadores. Inúmeras campanhas de conscientização, em todo o mundo, pedem aos cidadãos que doem seus orgãos aos centros de transplantes, em caso de morte acidental. A doação de orgãos pode salvar muitas vidas. Cada um de nós deve refletir seriamente sobre essa questão, uma vez que nós mesmos e nosso parentes podemos ser beneficiários de atitudes generosas de quem doa seus órgãos após a morte.
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